Postagens

Mostrando postagens de junho, 2016

Amo escrever na madrugada...

Amo escrever na madrugada... Um camarada me disse certa vez "Jamais publique algo escrito na madrugada (a menos que seja poema de ressaca) Salve seus escritos, durma e ao acordar os leia e se depois do meio dia ainda achar que vale a pena alguém mais que você mesmo ler os publique." Para atiçar a curiosidade dos amantes de devaneios (uma previa, que pode ser excluída amanhã/hoje depois do meio dia) Hoje resolvi escrever assim de improviso, por puro prazer... Sinto o germinar literário, quase que como o primeiro enjoo da gestação (talvez só as fêmeas que já pariram me compreendam, é o risco que corro, muito embora todo ser humano fêmea ou macho é intrinsecamente capaz de gestar). Óvulo e sêmem já se fundiram originando uma nova vida que pulsa quase independente de mim, ainda que sem mim não possa sobreviver, é como semente germinando na terra... Crescimento rápido, quase imperceptível e a criança já está na puberdade prestes a atingir a maturidade... é o Cinza do

Amo escrever na madrugada...

Amo escrever na madrugada... Um camarada me disse certa vez "Jamais publique algo escrito na madrugada (a menos que seja poema de ressaca) Salve seus escritos, durma e ao acordar os leia e se depois do meio dia ainda achar que vale a pena alguém mais que você mesmo ler os publique." Para atiçar a curiosidade dos amantes de devaneios (uma previa, que pode ser excluída amanhã/hoje depois do meio dia) Hoje resolvi escrever assim de improviso, por puro prazer... Sinto o germinar literário, quase que como o primeiro enjoo da gestação (talvez só as fêmeas que já pariram me compreendam, é o risco que corro, muito embora todo ser humano fêmea ou macho é intrinsecamente capaz de gestar). Óvulo e sêmem já se fundiram originando uma nova vida que pulsa quase independente de mim, ainda que sem mim não possa sobreviver, é como semente germinando na terra... Crescimento rápido, quase imperceptível e a criança já está na puberdade prestes a atingir a maturidade... é o Cinza do

A Mariposa e a Estrela!

Você bem que me avisou... Que era chuva de verão Paixão de carnaval Fogo de palha em festa de  São João Mas tinha tanto brilho eu teu olhar Feito a Mariposa da lenda me deixei cegar Você é a estrela que todas as noites anseio ver brilhar A distância força minha´lma criar asas Ao sabor dos ventos me deixar voar Ainda que, o esforço vão despedace meu corpo frágil Que o mundo condene minha obsessão Não me contentarei com lâmpadas e velas Todos os dias vou voar na direção do céu Na esperança de te alcançar Para ao seu redor girar, girar, girar... E se me custar a vida terá valido a pena te amar! A Mariposa e a Estrela Conta a lenda que uma jovem mariposa de corpo frágil e alma sensível voava ao sabor do vento certa tarde, quando viu uma estrela muito brilhante e se apaixonou. Voltou imediatamente para casa, louca para contar à mãe que havia descoberto o que era o amor, mas a mãe lhe disse friamente: que bobagem! As estrelas não foram feitas

Eu no tempo...

Imagem
Os dias que se passaram... Os dias vão se passando O tempo não para Vou indo e vindo Por vezes me deixando por ele levar Ha momentos, no entanto, em que lhe faço brecar Puxo lhe as rédeas Com firmeza e brandura, sou eu quem lhe dita o ritmo! Neste instante de tempo Ouso deixar-me assim... A divagar! Brincando com as palavras Ora juntando Ora separando Deixando-as soltas, sem rima ou métrica. Vai cantando minha alma Fruído Divino Eu no tempo Inerte a ovacionar minha própria arte!