Carpe Diem – o Poema completo de Horacio

Porque hoje mais uma vez despertei
O céu está aberto, Azul Anil
Clima nem quente, nem frio
Em casa todos dormem ainda
Eu, como na maioria dos dias
Passo preguiçosamente o café
Aqueço um pão que sobrou de ontem
E cá fico a contemplar e bendizer a vida!

Colha o dia, confia o mínimo no amanhã.
Não perguntes, saber é proibido, o fim que os deuses darão a mim ou a você,
Leuconoe, com os adivinhos da Babilônia não brinque.
É melhor apenas lidar com o que cruza o seu caminho.
Se muitos invernos Júpiter te dará ou se este é o último, que agora bate nas rochas da praia com as ondas do mar.
Tirreno: seja sábio, beba seu vinho e para o curto prazo reescale suas esperanças.
Mesmo enquanto falamos, o tempo ciumento está fugindo de nós.
Colha o dia, confia o mínimo no amanhã.
Podemos sempre ser melhores. Basta pensarmos melhor.

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