Para quem como eu, Acordou se sentindo meio Rosa!!!

Desejo de Sorrir e cantar como a Sandra Rosa Madalena (aquela do Magal)
De me sentar onde eu quiser como a Rosa Parks
Me movimentar e quebrar correntes como Rosa de Luxemburgo
Guiar navegantes como a Rosa dos ventos
Protestar contra guerras como Rosa de Hiroshima!
Falar das coisas que sinto, ainda que as rosas não falam
Exalar perfume, rir e chorar
Embelezar, sem permitir que me podem os espinhos
Ser simplesmente Rosa, rosa, vermelha, branca e as vezes preta!



Sandra Rosa Madalena
Sidney Magal

Quero vê-la sorrir, quero vê-la cantar
Quero ver o seu corpo dançar sem parar
Quero vê-la sorrir, quero vê-la cantar
Quero ver o seu corpo dançar sem parar

Ela é bonita, seus cabelos muito negros
E o seu corpo faz meu corpo delirar
O seu olhar desperta em mim uma vontade
De enlouquecer, de me perder, de me entregar

Quando ela dança todo mundo se agita
E o povo grita o seu nome sem parar
É a cigana Sandra Rosa Madalena
É a mulher com quem eu vivo a sonhar

Quero vê-la sorrir, quero vê-la cantar
Quero ver o seu corpo dançar sem parar
Quero vê-la sorrir, quero vê-la cantar
Quero ver o seu corpo dançar sem parar

Dentro de mim mantenho acesa uma chama
Que se inflama se ela está perto de mim
Queria ser todas as coisas que ela gosta
Queria ser o seu princípio e ser seu fim



ROSA PARKS
Ela se recusou a ceder o lugar no ônibus. Passou mais 50 anos defendendo os direitos dos negros.

ROSA DE LUXEMBURGO
Rosa sempre foi uma grande defensora das liberdades democráticas, fruto das revoluções burguesas no Ocidente.

ROSA DE HIROSHIMA

Vinicius de Moraes

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada

AS ROSAS NÃO FALAM
Cartola

Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim

Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim

Queixo-me às rosas
Mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai

Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim

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